O Sindicato da Educação da ASI começou uma campanha pela educação gratuita. O objetivo da campanha é começar a lutar pela educação gratuita, disponível para todos/as. A campanha também irá promover a democracia direta na organização estudantil sob o princípio de assembleias estudantis.
A educação superior não está disponível para todos os estratos sociais, logo cria um sistema elitista onde somente os privilegiados têm acesso a ela. O conhecimento se tornou uma mercadoria e seu preço é determinado da mesma maneira que qualquer outra mercadoria no mercado - pela relação de oferta e procura. Universidades "atraentes" são mais caras que as "menos atraentes". Estudantes universitárias/os não somente compram seu conhecimento no mercado, mas também se educam de acordo com as exigências do mercado, que é o objetivo da reforma atual. A educação se tornou um negócio lucrativo, e estudantes pagam não somente os custos do ensino, mas também para encher os bolsos de alguns gatos gordos. As faculdades não são mais instituições científicas e educativas, mas empresas para o enriquecimento. As/os professoras/es não são mais eruditas/os que constituem uma equipe de ensino, mas se tornaram negociantes de diplomas.
Acreditamos que o conhecimento que temos hoje emergiu como um produto da experiência de muitas gerações e deve ser usado para o progresso de toda a sociedade, não para o enriquecimento de certos grupos de interesse. Portanto, o principal objetivo dos Sindicatos da Educação da ASI é a educação gratuita e universal - educação que será totalmente financiada publicamente.
A maioria dos protestos estudantis, os quais nos últimos anos tiveram exigências tais como a redução das taxas, o aumento nas alocações de verbas etc., não teve sucesso. Via de regra, em momentos cruciais, representantes estudantis - vários carreiristas e políticos jovens do Parlamento Estudantil que lideravam os protestos - traíram os interesses estudantis e suprimiram os protestos. Isso acontecerá de novo e de novo até que nos organizemos de forma independente - sem o parlamento estudantil e aqueles que manipulam nossos protestos e sufocam qualquer voz de dissidência. O protesto deve ser conduzido por sindicatos estudantis que sejam públicos e nos quais cada estudante tenha o direito de votar e expressar sua opinião. Somente assim podemos prevenir a manipulação e a sabotagem dos protestos.
Convidamos todos/as os/as estudantes interessados/as a nos contatar e participar ativamente na Campanha pela Educação Livre.
Sindicato da Educação da ASI
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