Hoje, 29 de Março, os trabalhadores espanhóis desencadeiam uma Greve Geral contra os cortes sociais e a reforma laboral aprovada pelo governo. A Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Trabalhadores declara a sua solidariedade e o seu apoio total para com a luta dos trabalhadores do país vizinho. Em toda a parte, a classe dominante tenta transferir para a classe trabalhadora os custos da crise do capitalismo, com cortes sociais e laborais. Em toda a parte, pretende-se fragilizar a classe trabalhadora e aumentar a exploração a que esta é sujeita. Em toda a parte, a classe trabalhadora deve erguer-se e resistir.
Um ataque contra um de nós diz-nos respeito a todos. Cada vez mais, o capitalismo ignora as fronteiras nacionais e extravasa-as. Sempre que a classe trabalhadora de um país sofre uma derrota, o capitalismo triunfante utiliza essa vitória para submeter as restantes. Que trabalhador ou trabalhadora não conhece a chantagem das deslocalizações, e quantos não a sentiram já na pele? Quantas vezes as medidas de austeridade e os cortes sociais aplicados num país não vão servir de balão de ensaio para o que será aplicado a seguir noutros? Se um trabalhador for forçado pelo Capital a mais baixos salários e piores condições de trabalho, haverão consequências disso para os restantes. Pela força de ser das coisas, um trabalhador que luta, seja onde for, não luta apenas por si mesmo, mas pela totalidade da classe trabalhadora.
Não aceitemos que nos joguem uns contra os outros! Seja entre categorias profissionais, seja entre o «público» e o «privado», seja entre os trabalhadores do «quadro» e os precários, seja entre empregados e desempregados, seja entre «nacionais» e imigrantes, seja entre os «países ricos» e os «países pobres»! Seja dentro das fronteiras nacionais, seja no seu exterior, que os trabalhadores em posição mais forte apoiem aqueles em posição mais vulnerável! Fora com a conversa dos «direitos adquiridos»! Fora com as sugestões constantes para nivelar por baixo! Em suma, fora com a conversa dos patrões! Apoio total a quem quer que lute, onde quer que lute!
Basta de divisões! A solidariedade é a nossa arma!
Um ataque contra um de nós diz-nos respeito a todos. Cada vez mais, o capitalismo ignora as fronteiras nacionais e extravasa-as. Sempre que a classe trabalhadora de um país sofre uma derrota, o capitalismo triunfante utiliza essa vitória para submeter as restantes. Que trabalhador ou trabalhadora não conhece a chantagem das deslocalizações, e quantos não a sentiram já na pele? Quantas vezes as medidas de austeridade e os cortes sociais aplicados num país não vão servir de balão de ensaio para o que será aplicado a seguir noutros? Se um trabalhador for forçado pelo Capital a mais baixos salários e piores condições de trabalho, haverão consequências disso para os restantes. Pela força de ser das coisas, um trabalhador que luta, seja onde for, não luta apenas por si mesmo, mas pela totalidade da classe trabalhadora.
Não aceitemos que nos joguem uns contra os outros! Seja entre categorias profissionais, seja entre o «público» e o «privado», seja entre os trabalhadores do «quadro» e os precários, seja entre empregados e desempregados, seja entre «nacionais» e imigrantes, seja entre os «países ricos» e os «países pobres»! Seja dentro das fronteiras nacionais, seja no seu exterior, que os trabalhadores em posição mais forte apoiem aqueles em posição mais vulnerável! Fora com a conversa dos «direitos adquiridos»! Fora com as sugestões constantes para nivelar por baixo! Em suma, fora com a conversa dos patrões! Apoio total a quem quer que lute, onde quer que lute!
Basta de divisões! A solidariedade é a nossa arma!
Associação Internacional dos Trabalhadores,
Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa
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