Milhares de militantes vindos de todas as partes do país se reuniram nesta manhã (4 de junho) no bairro madrilenho de Vallecas para denunciar a política de cortes de direitos trabalhistas e sociais que, num ritmo frenético está impondo o governo do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol); cortes que estão desmontando os últimos pilares de um estado de bem-estar já bastante atrofiado e incapaz de atender as necessidades humanas básicas.
No final da manifestação no parque Azorin, se deu lugar ao comício durante o qual, Pablo Agustin, secretário de Ação Sindical do Secretário Permanente, Luis Fuentes, ex-Secretário-Geral e Antonio Baena, secretário de Ação Sindical da Regional da Andaluzia.
Entre outras questões, como a crise, o apoio ao movimento do 15-M, ou a necessidade de ampliar a contestação nas empresas, uma das mais denunciadas foi a reforma da negociação coletiva, que, na opinião da CNT e, apesar da promulgação da ruptura, seus protagonistas já tinham acordado
anteriormente em 90%. Agora o texto será aprovado pelo Decreto do Governo e, igual maneira, deixa claro que a reforma não será equilibrada e modificará a estrutura de negociação coletiva para favorecer os interesses empresariais, facilitando a redução salarial e a perda do poder aquisitivo, ampliará a desregulamentação e a flexibilidade do trabalho nas empresas, perderão direitos adquiridos nos acordos, serão criados novos modelos de contratos lixo para os jovens e se darão as Mutuas Patronais
competências nas enfermidades comuns e se ampliará o controle e a pressão contra os trabalhadores que adoecerem.
Em suma, e sob a égide da reforma da negociação coletiva, será levado a cabo uma Reforma Trabalhista muito mais profunda e prejudicial aos interesses dos trabalhadores que a já realizada em 2010 e irá, assim, juntar-se a vergonhosa ASE (Acordo Social e Econômica), assinada em fevereiro pelos sindicatos CCOO (Comissões Obreiras), UGT (União Geral dos Trabalhadores), a Patronal e o Governo, e onde se contemplava os cortes nos benefícios.
Contra isso, os trabalhadores e trabalhadoras organizados na CNT se rebelaram e decidiram romper de uma vez com as dinâmicas do medo, o desânimo, a divisão e o cada um por si, para começar a tomar as ruas para dizer basta, como já estão fazendo milhares de trabalhadores e trabalhadoras em outras partes do mundo.
Esse processo de mobilização, para ter uma capacidade real de enfrentar o ataque à classe trabalhadora, terá que ser construído a partir de diferentes organizações e movimentos sociais desde a rejeição do Pacto Social e numa perspectiva anticapitalista. A CNT realizou um chamamento para começar a trabalhar nesse sentido.
O 4 de junho é apenas um primeiro passo, em que foi incentivado a participação dos trabalhadores e trabalhadoras em todas as esferas da vida, que compartilham esta necessidade de se organizar e lutar.
Federação Local de Sindicatos de Madrid
Domingo, 5 de junho de 2011
No final da manifestação no parque Azorin, se deu lugar ao comício durante o qual, Pablo Agustin, secretário de Ação Sindical do Secretário Permanente, Luis Fuentes, ex-Secretário-Geral e Antonio Baena, secretário de Ação Sindical da Regional da Andaluzia.
Entre outras questões, como a crise, o apoio ao movimento do 15-M, ou a necessidade de ampliar a contestação nas empresas, uma das mais denunciadas foi a reforma da negociação coletiva, que, na opinião da CNT e, apesar da promulgação da ruptura, seus protagonistas já tinham acordado
anteriormente em 90%. Agora o texto será aprovado pelo Decreto do Governo e, igual maneira, deixa claro que a reforma não será equilibrada e modificará a estrutura de negociação coletiva para favorecer os interesses empresariais, facilitando a redução salarial e a perda do poder aquisitivo, ampliará a desregulamentação e a flexibilidade do trabalho nas empresas, perderão direitos adquiridos nos acordos, serão criados novos modelos de contratos lixo para os jovens e se darão as Mutuas Patronais
competências nas enfermidades comuns e se ampliará o controle e a pressão contra os trabalhadores que adoecerem.
Em suma, e sob a égide da reforma da negociação coletiva, será levado a cabo uma Reforma Trabalhista muito mais profunda e prejudicial aos interesses dos trabalhadores que a já realizada em 2010 e irá, assim, juntar-se a vergonhosa ASE (Acordo Social e Econômica), assinada em fevereiro pelos sindicatos CCOO (Comissões Obreiras), UGT (União Geral dos Trabalhadores), a Patronal e o Governo, e onde se contemplava os cortes nos benefícios.
Contra isso, os trabalhadores e trabalhadoras organizados na CNT se rebelaram e decidiram romper de uma vez com as dinâmicas do medo, o desânimo, a divisão e o cada um por si, para começar a tomar as ruas para dizer basta, como já estão fazendo milhares de trabalhadores e trabalhadoras em outras partes do mundo.
Esse processo de mobilização, para ter uma capacidade real de enfrentar o ataque à classe trabalhadora, terá que ser construído a partir de diferentes organizações e movimentos sociais desde a rejeição do Pacto Social e numa perspectiva anticapitalista. A CNT realizou um chamamento para começar a trabalhar nesse sentido.
O 4 de junho é apenas um primeiro passo, em que foi incentivado a participação dos trabalhadores e trabalhadoras em todas as esferas da vida, que compartilham esta necessidade de se organizar e lutar.
Federação Local de Sindicatos de Madrid
Domingo, 5 de junho de 2011
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