2.28.2011

Ações na OTTO continuam, a firma responde de maneira sórdida

No dia 25 de fevereiro, a ZSP realizou um piquete no escritório da OTTO em Opole – uma cidade conhecida pelo grande número de agências temporárias que mandam pessoas para trabalharem na Holanda. Trabalhadoras/es em potencial foram avisadas/os sobre a agência e nós confrontamos a OTTO com os fatos concernentes a sua política e prática contra trabalhadores/as estrangeiros/as na Holanda.

Como este piquete foi anunciado, a firma se preparou para nossa visita. Não somete havia alguns carros de polícia lá, mas também o chefe de polícia e algumas mulheres da firma cuja tarefa era tentar nos convencer de que não haviam problemas, exceto pelo estranho comportamento dos/as trabalhadores/as.

Quando algumas pessoas entraram no escritório, diferentemente de Varsóvia onde as pessoas entraram em pânico e tentaram fugir, se aproximaram de nós e nos convidaram para “conversas”. É claro que estas “conversas” provaram ser nada mais do que um arrogante monólogo de relações públicas de um autômato com rosto de teflon que alegava que não havia problemas tais como nós descrevemos e que o problema real era que as/os trabalhadoras/es não vão para seus escritórios fazerem essas reclamações em pessoa. É claro que nada poderia estar mais longe da verdade: trabalhadores/as da OTTO que reclamam são continuamente ignorados/as dessa maneira. Ademais, esta pessoa alegava que o gerente da OTTO já tinha concordado em encontrar as/os trabalhadoras/es no dia seguinte (um sábado quando o escritório está fechado), entretanto esta alegação surpreendeu as/os trabalhadoras/es envolvidas/os, que ainda estão para ser contatadas/os pela firma.

Quatro trabalhadores/as cujos casos haviam sido bem documentados submeteram exigências por dinheiro que não haviam recebido. E mais trabalhadoras/es estão se juntando e serão adicionadas/os à lista.

A ação foi descrita no jornal principal onde o gerente da Polônia, ao invés de enfrentar o problema, recorreu à difamação a anarquistas, alegando que se fôssemos de fato trabalhadoras/es, nós saberíamos que tudo está bem em sua firma.

Entretanto, muitas pessoas que trabalham ou trabalharam lá contam uma história diferente e transeuntes receberam informações sobre os problemas na firma e foram avisados/as. Depois de ver a facilidade com que a companhia tenta fazer as pessoas de bobas, nós entendemos como as/os trabalhadoras/es que vão para a Holanda puderam ser facilmente iludidas/os.

OTTO WORKFORCE - ESTAMOS DE OLHO EM VOCÊS!

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